Nárnia
PS: nesse poema contei com a ajuda do meu marido, Mendes, também conhecido como Intruso. Faltaram-me algumas imagens que ele getil e pacientemente recolheu para mim!
31 dez 005
Era o princípio e o verbo
E criou-se o fogo
Que vermelho incendiou,
Fundiu, queimou, consumiu,
Moldou sonhos,
Alucinações, fantasia e desejos
Então eram cinzas e o nada,
O caos, o vazio, o medo,
O silêncio impenetrável
O frio e a memória
Ficaram no seio da terra,
E os pensamentos, registros latentes,
Desenharam tempos inacessíveis.
Do silêncio nasceu borea
Leve, rósea, serena
Doce música do alvorecer
Já não era caos, nem nada,
Não era fogo nem gelo,
Era paz... e era mais,
Era o nascer, um novo princípio:
— Eu e você!
PS: nesse poema contei com a ajuda do meu marido, Mendes, também conhecido como Intruso. Faltaram-me algumas imagens que ele getil e pacientemente recolheu para mim!
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