13 de jan. de 2006

Nárnia

31 dez 005

Era o princípio e o verbo

E criou-se o fogo

Que vermelho incendiou,

Fundiu, queimou, consumiu,

Moldou sonhos,

Alucinações, fantasia e desejos

Então eram cinzas e o nada,

O caos, o vazio, o medo,

O silêncio impenetrável

O frio e a memória

Ficaram no seio da terra,

E os pensamentos, registros latentes,

Desenharam tempos inacessíveis.

Do silêncio nasceu borea

Leve, rósea, serena

Doce música do alvorecer

Já não era caos, nem nada,

Não era fogo nem gelo,

Era paz... e era mais,

Era o nascer, um novo princípio:

— Eu e você!



PS: nesse poema contei com a ajuda do meu marido, Mendes, também conhecido como Intruso. Faltaram-me algumas imagens que ele getil e pacientemente recolheu para mim!

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