7 de out. de 2005

Não te imagino de saltos altos. Não te imagino com os saltos pedantes dos grandes médicos, quase deuses, guardados e protegidos pela sua ciência.
Por hábito, mais que por constatação, tua lembrança se associa, mecanicamente, a Vogue. Muita gente bonita, cheirosa, "maison chanel" e toda esta coisa trés chic...
Volto no meu coração e te vejo tão semelhante a mim: descalça pelos gramados da vida, saia rodada, apaixonada pelo beija-flor que voa no alto do pessegueiro...
Meus olhos se estendem em direção ao lago e te vejo de calças pescador, brancas, sandalias sem saltos, chimarrão em punho e eu que pensava ter que te descobri, descubro que me achei na transparência do teu olhar!
Bruxo safado, aquele...Como me conhece!

Irmã querida que tu és. Permitiste, gentilmente, que eu me encontrasse nos teus olhos, nas tuas falas, nos teus sentires e ao me acolheres, tão carinhosamente, resgatastes uma parte de mim que quase desaparecia!
As polainas do afeto, o perfume do reconhecimento.
Pareces com a Deusa Diana - e não me perguntes porquê - tão independente e tão apaixonada ...Porquê mesmo? risos
Beijos na tua alma linda, aguardo nosso reencontro que espero não demore mais dois anos!
Thamar

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