5 de mai. de 2006

...

Thamar

24abr006

Não ouvi o apito do trem!

No varal, as tranças brancas voam maculadas de sangue

O chão encharcado com o grito contido

rasga a lágrima calada

Há um nada, um vazio repleto de imagens

Uma canção, uma valsa não dançada

Paris e as palavras silenciadas

no estrondo do metal...

As águas da barragem refletem o céu estrelado

Na profundeza das águas o silêncio do nada

o turbilhão confuso dos reflexos difusos, desencontrados

Tudo gira rapidamente

as tranças voam no varal,

o vento açoita o final da tarde

o ocaso rasga o céu , mas o vermelho não é de paixão

Um ponto e tudo acaba...

Nada!

Nenhum comentário: